terça-feira, 8 de julho de 2008

No chão

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Sinto uma tontura repentina, perco a visão por instantes. Caio por terra qual baralho de cartas. Perdi as forças nos músculos, perdi a energia da alma. Fecho os olhos e desapareço durante minutos que parecem horas.
Batem-me na cara, abanam-me violentamente fazendo-me voltar a mim. Sinto um frio estranho percorrer pelo meu corpo, estremeço e acordo. Dizem-me que desmaiei, que estou fraca.
Tudo o que me lembro é de algo escuro como o bréu, como se tivesse sido engolida por um buraco negro.
Fraca, eu? Quem é capaz de dizer tal coisa? Sinto-me mais forte do que nunca, preparada para enfrentar talvez o maior dos desafios que algum dia sonhei enfrentar. Sinto-me capaz de vencer todos os obstáculos que se puserem no meu caminho.
Sinto-me... ou pelo menos quero fazer-me acreditar que sim.

2 comentários:

Pedaços de Cereja disse...

Fngirmos que acreditamos que ultrapassamos alguma coisa, é o primeiro passo para realmente ultrapassarmos.
É o poder do optimismo.


Beijos *
kit.

Adinatha Kafka disse...

Cair é o princípio do levantar-se e o desmaio uma outra forma de consciência...